A escolha das castas foi uma decisão difícil porque:
- Há muitas castas com boas provas dadas no Alentejo: desde as mais tradicionais - Periquita ( Castelão), Trincadeira, Alicante Bouschet, Aragonês, Alfrocheiro, Tinta Caiada, Tinta Grossa, Moreto entre outras- às mais ou menos recentes -Cabernet Sauvignon, Syrah, Petit Verdot, Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinto Cão e outras.
- Não queria fazer mais um encepamento idêntico a outros que apesar de poder esperar um bom resultado, não seria mais do que outro vinho do estilo A, B ou C.
- Para uma área tão pequena, no máximo teria 5 castas.
Após algumas simulações optou-se por:
- Utilizar só castas Portuguesas (A excepção acabou por ser a nacionalizada Alicante Bouschet).
- Apesar de ser uma casta excelente, optou-se por não utilizar a Trincadeira (Tinta amarela).
- Utilizar as castas mais emblemáticas das três melhores regiões do interior de Portugal: Alentejo, Dão e Douro.
Desta forma chegou-se a um encepamento não muito comum: Alfrocheiro, Alicante Bouschet, Aragonês, Tinto Cão e Touriga Nacional.
O resultado do primeiro vinho (ainda apelidado de Alcórrego) está na edição de Janeiro de 2008 da Revista de Vinhos.
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